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ROTEIRO PARA CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE VOLUNTARIADO EMPRESARIAL* Imprimir E-mail
“O apoio formal e organizado de uma empresa a empregados ou aposentados que desejam servir,voluntariamente, uma comunidade, com o seu tempo e habilidades” é definido pela Points of LightFoundation como “voluntariado empresarial”. A prática, bastante popular nos Estados Unidos,ganhou espaço no Brasil a partir dos anos 90. Ainda não se tem a dimensão exata do fenômeno no país, mas, de acordo com um estudorealizado em 2005 pela Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), com2.819 empresas de pequeno, médio ou grande portes, 62% das empresas dizem incentivar seusfuncionários a participar, voluntariamente, de ações sociais voltadas à comunidade. A Pesquisasobre Voluntariado Empresarial, realizada pelo Sebrae e pelo Programa Voluntários do CCS, em2000, com 600 empresas de 21 Estados da Federação, também revela que 65% das pequenas emicro empresas já apóiam o voluntariado de seus colaboradores.Segundo outro levantamento da ADVB, realizado no ano anterior (2004), com 2.517 empresas, osgestores dessas organizações consideram que o incentivo dos funcionários ao trabalho voluntáriotraz benefícios para as próprias empresas. Para 79% deles, o voluntariado melhora a imageminstitucional da organização e para 74%, a relação com a comunidade. 62% consideram que aatividade desenvolve conhecimentos, técnicas e habilidades no funcionário que podem serutilizadas no trabalho diário e 91% dizem que o voluntariado aumenta a motivação e aprodutividade do empregado. Com base nesses dados positivos, muitas empresas vêm estimulando a criação de programasformais de voluntariado empresarial, seja durante ou fora do expediente. Conforme apontou aPesquisa IDIS/Enfoque de Investimento Social Comunitário, realizada em novembro de 2004, com108 das 500 maiores empresas destacadas pelo guia “Melhores e Maiores”, da Revista Exame,67% das corporações incentivam o trabalho voluntário fora do horário de trabalho e 52%permitem que essa atividade seja realizada durante o expediente.Para estimular o voluntariado, a empresa pode promover a aproximação de seu público internocom projetos de organizações sociais; incentivar seus funcionários a participar de projetos sociaisda empresa; divulgar oportunidades de voluntariado; oferecer recursos a projetos; formar ecapacitar pessoas para ações voluntárias; dispensar funcionários em horário de trabalho; valorizara atividade voluntária no momento de seleção de novos funcionários; e criar programas especiaispara funcionários aposentados e familiares dos colaboradores.  ROTEIROVeja como é simples montar um Programa de Voluntariado Empresarial: 1. Formar um Comitê do Programa de VEO primeiro passo para criar um Programa de Voluntariado Empresarial é montar um Comitê doPrograma de Voluntariado Empresarial. Esse órgão deve realizar um levantamento sobre ovoluntariado existente na empresa, por meio de diferentes instrumentos (como uma pesquisasobre o perfil do voluntário ou um questionário de motivação pessoal dos funcionários). Essaidentificação permite conhecer o que se entende como atividade voluntária, focos de interesse dopúblico interno, organizações com as quais o funcionário trabalha/trabalhou, grau de satisfação,como avalia sua preparação ou como gostaria de estar preparado. Também permite identificar oquanto o conceito do voluntariado está presente na empresa e os potenciais líderes de um novoprograma corporativo. Vale ressaltar que o Comitê será responsável pela elaboração do Programade Voluntário, pela implementação da iniciativa, bem como por seu acompanhamento e avaliação.Também deve assumir o papel da comunicação do Programa e manter a liderança da empresainformada sobre as ações. 2. Buscar a aprovação e o apoio da liderança da empresaInformações coletadas, é preciso organizá-las e discuti-las com a liderança da empresa, para quese tome uma decisão de política corporativa frente ao voluntariado já existente e sobre o futuro doprograma que se pretende estabelecer. Os objetivos do Programa, bem como seu modus operandidevem estar alinhados com as políticas de sustentabilidade, responsabilidade social, einvestimento social da empresa. 3. Realizar levantamento sobre as necessidades da comunidadeEm seguida, é interessante buscar informações sobre o uso de voluntários na sociedade, verificarquais entidades estão preparadas para recebê-los, que ações poderiam ser realizadas e com queperiodicidade. Essas referências devem alimentar o Banco de Dados do Programa. 4. Elaborar o Planejamento Estratégico do ProgramaNesta etapa, o Comitê deverá estabelecer a missão, visão e valores do Programa, assim comodefinir o foco estratégico, as prioridades, objetivos específicos, atividades a serem realizadas,indicadores para o monitoramento e avaliação, e a estrutura mínima de gestão. O ideal é que aempresa desenvolva um programa de voluntariado alinhado com a sua estratégia de negócios,seja relacionando-o com sua atividade principal ou com os objetivos estratégicos. 5. Definir a infra-estrutura para operacionalizar o programaÉ hora, então, de a empresa optar por qual departamento será responsável pelo Programa deVoluntariado, que recursos (financeiros, materiais e humanos) serão disponibilizados, o tempo ehorário que o colaborador desempenhará as atividades voluntárias, e se haverá a liberação deespaço físico, uso de telefone e internet da empresa.      6. Desenvolver o Plano de ComunicaçãoCom o Programa pronto, é preciso desenvolver um Plano de Comunicação para disseminá-lo entretodos os públicos da empresa – sejam internos ou externos. É hora de conscientizar e mobilizar osfuncionários e promover a integração e motivação dos participantes. 7. Criar mecanismos de monitoramento e avaliaçãoPara garantir o sucesso do Programa, é fundamental criar formas de monitoramento e avaliação.Assim, é preciso verificar constantemente o número de voluntários, horas de trabalho dedicadas,atividades realizadas, número de pessoas beneficiadas, recursos arrecadados e doados, e impactodas ações.              8. Estabelecer mecanismos de reconhecimentoPor fim, vale a pena criar maneiras de reconhecer o trabalho voluntário dos participantes doprograma. Para isso, é válido produzir camisetas e/ou pins do Programa, homenagens em eventosespeciais, materiais institucionais, certificados, além de divulgar as atividades, conquistas eresultados em murais internos ou na intranet da empresa. Um bom programa necessita de seusHERÓIS!Vale lembrar que, embora essas etapas possam ser conduzidas pela própria empresa através deseus colaboradores, a experiência do IDIS na implantação de programas de voluntariadoempresarial sugere que uma consultoria temporária facilita a participação e a inserção dosmembros do Comitê no programa. Também agiliza a discussão e seleção dos métodos de trabalho,antecipando resultados e facilitando a comunicação entre o Comitê a direção da empresa. Alémdisso, ajuda na estruturação do programa, incluindo a definição de indicadores para seu

monitoramento e avaliação.

 

O IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – é uma organização dasociedade civil de interesse público, que tem como missão promover e estruturar o investimentosocial privado como instrumento de desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável. *Baseado em documentos e artigos produzidos pelo IDIS. Compilado e adaptado por: Laura Giannecchini e Tatiana Otani Correia.Publicada em agosto de 2006. CONHEÇA O IDISO IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP),criada por empreendedores sociais brasileiros com a finalidade de promover e estruturar o investimento social privado de indivíduos,famílias, empresas e comunidades.Rua São Tomé, 119 cj. 44 – São Paulo, SP CEP 04551-080 – Tel.: (11) 3044-4686 – Fax.: (11) 3044-4685 – www.idis.org.br

Fonte: http://www.idis.org.br/biblioteca/artigos/voluntariado-empresarial.pdf/view

 

 
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