Ferrero Consultoria - terceiro setor, auto sustentação e captação de recursos

Consultoria para o Terceiro Setor

Login






Esqueceu sua senha?
Se você é cliente da Ferrero, solicite gratuitamente um usuário e senha para obter acesso às áreas restritas do site.

Newsletter

Mantenha-se informado recebendo informações através da nossa Newsletter. O cadastro é gratuito.







Procurar


Estudo vai medir o impacto do aquecimento no Brasil Imprimir E-mail
Financiado pelo governo britânico, o estudo "Economia do Clima" - www.economiadoclima.org.br -, o mais ambicioso trabalho sobre o impacto do aquecimento global no Brasil, deve ser publicado nos próximos meses - às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre o clima, que acontece em Copenhague, em dezembro. Uma equipe chefiada pelo economista Jacques Marcovitch, da USP, trabalha na consolidação dos resultados sobre temas como agricultura, desmatamento, biodiversidade, recursos hídricos e migração.Mas antes de ser publicado, o estudo brasileiro será remetido à Inglaterra, onde vai passar pelo crivo da equipe do economista Nicholas Stern. Stern é autor do célebre relatório que leva o seu nome, também encomendado pelo governo britânico e publicado em 2006. Alarmante, o "Relatório Stern" sustenta que se nada for feito para conter a emissão de gases estufa, o PIB global poderá encolher até 20% por volta do ano 2050.Segundo Stern, para evitar catástrofes como a forte subida do nível dos mares, secas, furacões, inundações e epidemias - que por sua vez criariam milhões de refugiados climáticos - o mundo deveria investir anualmente 1 trilhão de dólares, cerca de 2% do PIB global.O dinheiro seria gasto em pesquisa e desenvolvimento de matrizes energéticas limpas, tais como  energia eólica, solar e novas gerações de biocombustíveis.De volta ao Brasil, além de consumir milhares de libras esterlinas - a Embaixada Britânica não revela o preço - "Economia do Clima" conta com a contribuição da elite dos cientistas e economistas brasileiros, gente como o físico Carlos Nobre e o economista Luciano Coutinho, presidente do BNDES.Iniciado em 2007, o trabalho já deveria ter sido publicado no último mês de junho. Mas para o governo britânico, que tem tentado convencer o Brasil a aceitar metas obrigatórias na redução da emissão de gases estufa, o atraso pode virar uma ferramenta publicitária oportuna.Ao ser publicado, o estudo  renderá manchetes no Brasil e no mundo, pressionando o governo Lula a adotar uma posição mais agressiva em Copenhague.Mas tudo indica que a posição brasileira será mais conservadora. Há alguns dias, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ao seu colega britânico, Ed Miliband, que o Brasil vai trabalhar para cumprir metas voluntárias de redução do desmatamento da Amazônia. No último mês de dezembro, o governo lançou um plano que prevê a redução do desmatamento da floresta em  40% até 2010. A partir do ano que vem, a cada quatro anos, o objetivo é reduzir o desmatamento em 30%, até zerá-lo. Hoje, o desmatamento da Amazônia é responsável por 70% das emissões de todo o país.  Trocando em miúdos, quando se trata do Brasil, a Amazônia é o tema central no embate diplomático sobre o clima. De agora em diante, se não quiser se arriscar a virar alvo de uma onda verde protecionista de boicote a produtos "made in Brazil", o país terá que fazer a lição de casa contra o desmatamento.Do Portal Exame, por Angela Pacheco Pimenta  Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/portal-social/19,0,2612478,Estudo-vai-medir-o-impacto-do-aquecimento-no-Brasil.html
 
< Anterior   Próximo >



Designed by Lynx