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Reciclar um futuro Imprimir E-mail
Se a reciclagem de resíduos sólidos tornou-se realidade no cotidiano de municípios e de empresas, a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos chega para dividir a responsabilidade sobre a destinação do lixo. Nesse contexto, o presidente da Fundação Banco do Brasil (FBB), Jacques Pena, avalia os possíveis impactos para a sociedade e conta como a instituição investe em projetos no setor desde 2003. Lembro que, alguns anos atrás, toda essa discussão sobre o que fazer com o lixo ficava reservado aos acadêmicos e à mídia especializada. O importante mesmo era incentivar o consumo. O que seria feito com os restos daquela enxurrada de produtos, vindos do mundo todo, era algo para se pensar depois. E, enfim, o depois chegou. As pessoas começaram a se dar conta de suas responsabilidades na preservação do planeta, creio, no dia em que o caminhão de coleta atrasou ou quando não puderam caminhar descalços na praia por conta da quantidade de lixo acumulado.   Este cenário, não somente urbano, levou o debate sobre o acúmulo de lixo para dentro das casas, das indústrias. O que será feito com o lixo que produzimos não é mais a única questão a ser respondida. Quais áreas serão reservadas para os depósitos de lixo, se não existem áreas disponíveis? Como reaproveitar materiais sem uma política pública específica? E quais as consequências da poluição para os recursos hídricos e o clima? Ainda são perguntas sem uma reposta definitiva e eficaz. A Fundação Banco do Brasil (FBB) começou a investir na cadeia produtiva da reciclagem em 2003 e tem acompanhado os desafios de se abordar o tema no Brasil. Já foram realizadas ações em 21 estados (AC, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO) e quase R$ 30 milhões foram encaminhados para construções de galpões de triagem, aquisição de equipamentos para reciclagem e aquisição de veículos. Cerca de 190 projetos foram trabalhados e o entendimento continua o mesmo: ainda há muito que fazer.
 
A atuação da FBB em projetos de reciclagem inclui o apoio à capacitação, assistência técnica, fortalecimento, e diagnósticos de organizações e movimentos de catadores; e no assessoramento e consolidação de Cooperativas de Coleta Seletiva. Atualmente, o foco dos investimentos sociais da Fundação BB é a consolidação de centrais de comercialização. Assim, a FBB, em conjunto com outros parceiros, já implantou e ajudou a organizar redes de comercialização de materiais recicláveis em cinco regiões metropolitanas do país. Essa abordagem em rede já nos deu exemplos de efetividade e nos mostrou a gravidade do problema a ser enfrentado.
Com a eminência de sanção do projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevista para 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, o assunto voltou a entrar na pauta dos jornais. Essa aparição é necessária, já que a lei pretende dividir a responsabilidade sobre a destinação do lixo entre os municípios e o setor empresarial. Todos os envolvidos nas cadeias de produção e comercialização terão que chegar a um acordo sobre as atribuições de cada parte.A proposta original, de 1991, recebeu uma série de mudanças até chegar ao texto atual. O objetivo é elevar o índice de reciclagem do país, que hoje é de 12% das 170 mil toneladas de lixo produzidas diariamente, para 25% até 2015. As empresas terão até o fim de 2011 para apresentarem propostas para se chegar a um consenso. Quem perder o prazo ficará sujeito à regulamentação federal. Mais que uma divisão de atribuições, a lei é um avanço e irá provocar uma revolução na forma como enxergamos a questão. A Fundação Banco do Brasil continuará investindo e acreditando que podemos partir na frente e servir de exemplo para o mundo e para o futuro.

Fonte: http://www.idis.org.br/biblioteca/artigos/reciclar-um-futuro/

 
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