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Números do Terceiro Setor Imprimir E-mail
Dimensão

As duas mais recentes pesquisas sobre a dimensão e perfil do terceiro setor, apesar de diferenças estatísticas, evidenciam o crescimento do número de organizações do setor sem fins lucrativos.

A FASFIL – As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil – de autoria do IBGE, IPEA, GIFE e Abong, mostra um crescimento de 157%, passando de 107 mil, em 1995, para 276 mil, em 2002. Dessas 276 mil, 171 mil (62%) foram criadas a partir de 1990.

O estudo identificou a existência de mais de 500 mil organizações sem fins lucrativos registradas no Cempre – Cadastro Central de Empresas do IBGE. Dessas, descartou organizações a serviço de interesses corporativos, a exemplo de sindicatos, condomínios, partidos políticos, cartórios e clubes, entre outros.

Já dados divulgados no início de 2006 sobre um estudo do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV) em parceria com The Johns Hopkins Center for Civil Society Studies, instituição norte-americana que estuda as organizações sem fins lucrativos no mundo, revelam um crescimento de 71% do setor sem fins lucrativos no Brasil em sete anos (de 1995 a 2002), passado de 190 mil para 326 mil.

Até então a única referência estatística sobre a dimensão do terceiro setor no Brasil era a Pesquisa Global Civil Society – Dimensions of the Nonprofit Sector, de Leilah Landim, em parceria com The Jonhs Hopkins Comparative Nonprofit Sector Project, de 1999, com dados a respeito de 1995. Esta pesquisa apontava 220 mil organizações sem fins lucrativos no Brasil em 1995.

Importância econômica

Empregos gerados

A Fasfil revela que as 276 mil organizações em fins lucrativos empregam 1,5 milhão de assalariados, o que corresponde a 5,5% dos empregados de todas as organizações formalmente registradas no País.

Aproximadamente 77% delas não contam com nenhum trabalhador remunerado, enquanto que cerca de 2,5 mil entidades (1% do total) absorvem quase 1 milhão de trabalhadores.

A média de remuneração dos trabalhadores nas organizações sem fins lucrativos era de 4,5 salários mínimos mensais, ligeiramente superior à média dos assalariados das empresas em geral (públicas, privadas lucrativas e não-lucrativas), que era de 4,3 salários por mês.

A pesquisa da Johns Hopkins Center for Civil Society Studies, de 1999, com base em dados de 1995, falava em 1 milhão de pessoas empregadas (excluindo as organizações de origem religiosa). Também estimava que 340 mil empregos haviam sido criados no setor entre os anos de 1991 e 1995 e que, incluindo-se os voluntários, o setor era responsável por 2,5% dos postos de trabalho no Brasil, considerando que 16% da população brasileira presta serviços voluntários para organizações sem fins lucrativos.

PIB

O estudo do UNV, em parceria com The Johns Hopkins Center for Civil Society Studies, mostra que o setor representa hoje 5% do PIB nacional, uma participação superior a de setores expressivos da economia brasileira, como a indústria de extração mineral (petróleo, minério de ferro, gás natural, carvão, entre outros), e maior que a de 22 Estados brasileiros (só fica atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná).

A pesquisa do Johns Hopkins Center for Civil Society Studies, de 1995, apontava que o setor sem fins lucrativos havia movimentado naquele ano R$ 10,6 bi, equivalente a 1,5% do PIB registrado no período.

Fontes: Estudo do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV), 2006; FASFIL - As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil – 2005; Pesquisa Global Civil Society – Dimensions of the Nonprofit Sector.
Leilah Landim, The Jonhs Hopkins Comparative Nonprofit Sector Project, 1999. 

Fonte: http://gife.org.br/

 
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